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IMPACTOS SOCIAIS, ECONÔMICOS, CULTURAIS DO TURISMO
IMPACTOS SOCIAIS, ECONÔMICOS, CULTURAIS DO TURISMO

Os impactos  socioeconômicos do turismo atraem estudos mais detalhados, pois à medida que, o  turismo representa para um município uma fonte de renda e de emprego desperta  expectativa e esperança quanto a melhores condições de vida. Porém, em sendo o  turismo uma atividade capitalista como outra qualquer, ela é contraditória, ou  seja, gera benefícios e simultaneamente problemas e conflitos.

Portanto, a  principal motivação deste estudo é conhecer como esses impactos acontecem na  realidade. Dentre várias questões pertinentes ao turismo no território cearense,  a que mais aguçou nossa curiosidade foi saber um pouco mais sobre esses  impactos, como acontecem na prática. Desmistificando um pouco o discurso  positivista que somente consegue ver os aspectos positivos da realidade.

Teoricamente, a  atividade turística é importante para qualquer economia, seja ela nacional,  regional, ou local, pois o deslocamento constante de pessoas aumenta o consumo,  motiva a diversidade de produção de bens e serviços e possibilita o lucro e a  geração de emprego e renda. Apesar de alguns estudos, tal como de LAGE & MILONE  (2000), demonstrarem que o turismo apresenta efeitos econômicos, sociais,  culturais e ambientais múltiplos e produz resultados nem sempre divididos  igualmente entre os envolvidos. Afinal, como qualquer atividade capitalista  produz desigualdades na distribuição dos benefícios e dos custos. A população  residente é vítima dos efeitos do turismo e sofre com alguns impactos negativos,  por exemplo, o aumento descontrolado do número de turistas e de agressões  naturais e culturais.

O turismo não é  a redenção de um lugar, nem o maldito ou demônio que chegou a ele, tal como  defende CORIOLANO (2003). É preciso, contudo, descer aos reais detalhes e  especificidades do setor em cada local.

O crescimento  do turismo, no Brasil, recebeu crescente atenção dos governantes e dos  investidores privados, por sua capacidade de gerar renda e empregos (diretos ou  indiretos), constituindo-se um importante segmento da política econômica e de  desenvolvimento nacional. A evolução do turismo no país é demonstrada através de  pesquisas da EMBRATUR (2005), que indicam o crescimento do número de visitantes  internacionais, ou seja, aponta um aumento de 12% desse fluxo turístico entre  2003 e 2004. No Ceará, o turismo se consolidou entre as décadas de 1980 e 1990. Nos anos 80,  o litoral destacou-se pelas residências de veraneio e de lazer de finais de  semana e feriados dos residentes de Fortaleza. Nos anos 90 começou a surgir os  grandes empreendimentos turísticos como os resorts, no litoral cearense, sem  distinção de localização tanto a leste quanto à oeste de Fortaleza. E,  atualmente, está ocorrendo uma ampliação dos destinos turísticos no estado do  Ceará, pois estão sendo exploradas cidades serranas e sertanejas. O turismo está  se interiorizando, desconcentrando da capital, enquanto um dos fatores de  desenvolvimento social e econômico local.

Aos poucos os  movimentos turísticos desloca-se do litoral para o interior do Estado. As  regiões serranas, por seu atrativo natural e proximidade a Fortaleza, constituem  importantes lugares alternativos ao litoral.

Nesse movimento  de interiorização do turismo no Ceará pode-se destacar a cidade de Guaramiranga,  com grande potencialidade turística surge de sua proximidade a capital (104Km de  Fortaleza) e pelo fato de pertencer à Área de Proteção Ambiental (APA) do Maciço  de Baturité. Sua exuberante vegetação e clima ameno, característico da Floresta  da Mata Atlântica fazem do Maciço uma região de exceção no semi-árido. A cidade  está a uma altitude de 865m acima do nível do mar, favorecida por temperaturas  em torno de 18° e 22°C. Na cidade de Guaramiranga, destaca-se a paisagem formada  pelos jardins residenciais e de praça pública, com flores típicas de climas  frios que compõem um visual de especial atrativo para seus visitantes.

É uma pequena  localidade de aproximadamente 5.930 habitantes e de 59 Km² cuja população ainda  é predominantemente rural, segundo o IBGE (2000), com 1.700 habitantes urbanos e  4.230 rurais. Sua economia de mercado está fundada no cultivo de café, algodão,  banana, arroz, cana-de-açúcar, milho e feijão e na criação de bovinos, suínos e  aves, além das flores e do turismo

Guaramiranga,  como todo o Maciço de Baturité, é alvo de planejamento estadual e federal (Plano  de Turismo Estadual, e Plano de Ação do Turismo - PAT 2000) e em parte seu  desenvolvimento turístico se deve à ação institucional. Segundo o PAT, a cidade  integra a Macroregião Turística das Serras Úmidas/ Baturité em conjunto com os  municípios de Aratuba, Capistrano, Mulungu, Pacoti, Palmácia e Redenção. Nessa  região com tradição turística,Guaramiranga constitui-se um pólo turístico pela  proximidade aos demais municípios, destacando-se por sua altitude e preservação  de seus recursos naturais e culturais.

Faz parte dos  atrativos naturais da região, a temperatura amena, a qualidade do ar, a  vegetação de transição da floresta úmida e sua altitude que favorece a formação  de mirantes naturais, tal como o Pico Alto (segundo ponto mais elevado do  estado), e o mirante da Linha da Serra, além das quedas d’água, as cachoeiras,  as trilhas ecológicas e a nascente do Rio Pacoti. Os principais atrativos  culturais de maior destaque são: os casarões antigos de fazendas de café; os  engenhos de cana-de-açúcar; as construções religiosas (igrejas e conventos); os  sítios turísticos (de propriedade particular que faz parte do roteiro turístico  da cidade); as festas e as danças populares; o artesanato de bambu e cipó; a  culinária (doces e geléias de frutos regionais); e recentemente os Festivais  Culturais de Teatro Nordestino e de Jazz & Blues.

A cidade também  já está sendo conhecida pela culinária nacional e internacional. Os principais  restaurantes (decorados e ambientados) localizados na Praça do Novo Teatro,  oferecem pratos típicos de locais de clima frio como os famosos foundes,  chocolates quentes e vinhos.

Diferente dos  dias atuais, no início deste século, a principal atração da cidade era o refúgio  aos períodos de estiagem. A serra que sempre serviu de alternativa à seca e deu  margem a longos períodos de permanência, com seu clima favoreceu a descoberta do  café, fonte de riqueza e crescimento econômico municipal e regional. O café foi  responsável pelo auge econômico da região, tornando-se o “ouro” do Maciço,  impulsionando o crescimento da cidade e a construção dos ricos casarões e a  formação do patrimônio histórico e arquitetônico local, hoje aproveitado pelo  turismo.

Mas, o  desmatamento da floresta pela cultura cafeeira provocou o ressecamento dos solos  e a decadência da atividade. Só muito tardiamente, a política pública incentivou  medidas de conservação, e a reintrodução de árvores e de espécies para o plantio  do café sombreado. No período de apogeu do café, o antigo Teatro Rachel de  Queiroz era o programa cultural da elite que animava a comunidade e divertia os  veranistas. As tradicionais noitadas de dramas davam-se geralmente por ocasião  das colheitas de café, do novenário de São Francisco de Assis e da padroeira  Nossa Senhora da Conceição.

Atualmente, o  entretenimento oferecido em Guaramiranga tem outras motivações e estruturas: o  esporte de aventura no Parque das Trilhas; a pesca no Pesqueiro de Guaramiranga;  a contemplação da paisagem nos mirantes Linha da Serra e no Pico Alto; banhos de  cachoeiras no entorno da cidade; apresentação das bandas de Jazz & Blues no Novo  Teatro Raquel de Queiroz; além do saborear da culinária e da aquisição de  souvenires na Central de Artesanato e na praça do teatro.

Assim,  constata-se o favorecimento de uma série de fatores para o turismo em  Guaramiranga: a proximidade de Fortaleza e a facilidade de acesso; suas  belíssimas paisagens de floresta; presença de trilhas ecológicas e de  cachoeiras; produções de flores e plantas ornamentais; existência de patrimônio  histórico e cultural; rico artesanato; hospitalidade da população; e programação  variada de festivais de música, que se tornaram importantes e consolidados no  estado do Ceará. Essas características do município permitem um fluxo de  visitantes na cidade contínuo em vários períodos do ano.

Com a presença  dos turistas, ao longo dos anos, está acontecendo uma série de transformações,  que introduzem novas características, gerando um processo determinado  diretamente pelos impactos socioeconômicos produzidos pela atividade. São  transformações que não se limitam ao espaço físico ou ambiental, mas que se  fazem sentir, inclusive, no meio cultural. O aspecto mais visível da  transformação foi à urbanização criada para e pelo o turismo.

O centro da  cidade urbanizado foi substituído por equipamentos turísticos e por casas de  veraneio bem localizadas e com boa infra-estrutura. Houve uma comercialização  injusta de terrenos, alguns moradores venderam suas casas para os visitantes a  preços bem abaixo do mercado e vivem atualmente em pontos periféricos do  município ou mesmo em favelas na capital. A especulação imobiliária dos terrenos  além de causar esses efeitos sociais perversos, agrediu o meio ambiente, mesmo  com a fiscalização da SEMACE, o órgão responsável pelo monitoramento ambiental  da região

Há dez ou vinte  anos atrás, os visitantes da cidade de Guaramiranga, restringiam-se às relações  com familiares e antigos amigos ali residentes. Atualmente, além dessas visitas  tradicionais, a cidade passou a atrair novos visitantes enquanto uma opção  diferenciada e complementar à oferta do Sol e Praia, principal atrativo  turístico da capital. Tornou-se, portanto, um destino turístico especializado  não só por suas características naturais, mas pelos atrativos culturais.

O surgimento do  Festival de Jazz & Blues trouxe um público singular para a cidade, fazendo  concorrer com o período em que a maior parte dos fortalezenses opta pelo litoral  cearense. E foi esse mesmo festival que começou a propagar Guaramiranga para  fora das fronteiras do Estado como uma cidade turística. A partir dessa  iniciativa o município passou a receber inclusive atenção especial do poder  público e mais ainda da iniciativa privada local, sendo reconhecida por sua  opção musical distinta das demais cidades cearenses.

Com a pesquisa  pretendeu-se avaliar os impactos culturais, sociais e econômicos causados pelo  turismo. Para tanto, foram analisadas as características e modificações  ocorridas quanto à: saneamento básico, acesso, saúde, interação  turistas/moradores, inserção da comunidade nas políticas públicas municipais e  de conservação ambiental, geração de emprego e renda, dependência econômica do  turismo e sazonalidade turística, na ótica da comunidade residente no local.  Após coleta de dados sobre a cidade, foi possível fazer um levantamento real das  características de Guaramiranga para posterior avaliação dos dados obtidos em  campo e sobre sua transformação.

Após aplicação  dos questionários os dados foram tabulados, analisados e comparados. Segue abaixo os principais resultados, de acordo com o tipo de impacto.

Econômico:  Dentre os entrevistados, a maioria concorda que o turismo traz emprego, sendo  que 40% concordam totalmente. Eles avaliam com muita simplicidade sem conhecer a  real dimensão da atividade dentro da cidade. Todos concordam que o nível de vida  cresceu e 80% dizem que os preços aumentaram com o turismo. A maioria – 60%  concorda que o turismo beneficia um grande número de moradores, confirmando a  consciência que têm de que há dependência econômica relacionada com o turismo -  70%. Isso é reforçado quando observamos que 80% dos entrevistados disseram que  na baixa temporada a renda diminui. Social: Quanto às melhorias sociais, 40% discordam totalmente que o sistema de  saúde melhorou. Porém o acesso é indicado como a melhor infra-estrutura - 70%,  com as estradas em boas condições. 80% não concordam que o turismo traz  criminalidade, sendo que 70% acham que os turistas têm consideração com a  população local (todos discordam que seria melhor se os turistas não viessem).A  maioria acha que as autoridades não consideram a opinião dos moradores, sendo  que 20% discordam totalmente disso. Sobre a integração sociocultural entre  turistas e moradores, somente 40% acredita que de alguma forma ela existe.

Cultural: 55%  acreditam que o turismo modifica os costumes culturais, mas 30% acham que sim e  15% não sabe definir. Esse mesmo número de entrevistados acha que o turismo  incentiva o aumento das atividades culturais, e 60% concordam com essa  afirmação. A metade não acha que os turistas alteraram os costumes locais,  enquanto 30% falam que houve alteração. A comunidade de Guaramiranga, sem dúvida nenhuma é dependente economicamente o  turismo. A maioria da população nas décadas de 70 e 80 conseguia sobreviver  apenas das atividades agrícolas, porém hoje também dependem os turistas para  vender os novos serviços.

As cidades  cearenses inclusas nos roteiros turísticos apresentam uma economia repleta de  potencialidades para o crescimento do setor, do qual se esperam gerar empregos e  melhorar as condições de infra-estrutura básica, aumentado às possibilidades de  permanência local, ou seja, evitando a migração para cidades maiores. Com o  turismo, o desemprego, um dos grandes problemas sociais, pode ser minimizado,  porque possibilita o desenvolvimento econômico do município através do aumento  da renda. Mas, esses grandes benefícios (oportunidade de emprego e aumento da  renda) oriundos do turismo, bem como qualquer atividade capitalista, somente  acontecem de forma parcial, devido à exploração de mão-de-obra e a sazonalidade  da atividade. Em Guaramiranga, esse fato foi constatado mediante pesquisa  direta.

É importante  ressaltar que face à economia turística de Guaramiranga, ainda existem  obstáculos à qualificação e ao desenvolvimento do turismo no município.

A cidade possui  atrativos turísticos amplamente explorados e outros desconhecidos ou pouco  divulgados. Parte dos atrativos naturais estão localizados em propriedade  particular, tornando-se pouco acessível à maioria dos turistas. São locais de  difícil acesso (sem pavimentação e sinalização), além da carência de mão-de-obra  especializada para prestar informações turísticas (guias de turismo), inclusive  sobre o acesso a esses atrativos e auxiliar na divulgação dos mesmos.

O turismo em  Guaramiranga possui limitantes de desenvolvimento que dizem respeito à vida  simples e humilde da comunidade, que tem uma reduzida circulação monetária e um  baixo poder de compra. Por exemplo, na cidade inexiste uma única agência  bancária, e dispõe apenas de dois caixas eletrônicos (Banco do Brasil e Caixa  Econômica), para os principais movimentos bancários. Os turistas deixam de  injetar moeda na economia através do comércio local, visto que adquirem produtos  na sua cidade de origem, devido às poucas possibilidades no comércio local.  Mesmo os moradores locais, procuram as praças comerciais em Baturité e em Pacoti  para suas compras. Quase todos os turistas, principalmente os que constantemente  vêm aos finais de semana, trazem os produtos de necessidades básicas de  Fortaleza deixando somente resíduos (lixo), aumentando assim a quantidade de  lixo na cidade.

Constata-se,  também que a infra-estrutura urbana e de apoio ao turismo existente é diminuta  em relação ao tamanho e as necessidades da demanda real, sobretudo, quando se  considera a demanda potencial. O município requer uma ação ou um programa mais  agressivo e efetivo de gerência administrativa e institucional, que poderia ser  desenvolvido pela Secretaria de Turismo de Guaramiranga. Mas também, carece de  recursos financeiros, humanos e materiais para a promoção, para a implantação e  a gestão de uma política de turismo na escala do que a cidade precisa para  melhor atender aos turistas e a própria comunidade.

A participação  comunitária, que poderia ser outro fato a se considerar no desenvolvimento do  turismo em Guaramiranga, é reconhecida como importante pela maior parte dos  moradores que se acha parte integrante do município. Porém, o processo é  centralizado institucionalmente e em contra partida poucos moradores sabem  distinguir a real dimensão e o controvertido resultado de benefícios e  malefícios que a atividade provoca em sua comunidade.

A falta de  entrosamento e de participação entre o setor público e privado com os moradores,  somado a baixa escolaridade média local dos mesmos, reduz a capacidade crítica.  E apesar de se sentirem incomodados com alguns efeitos do turismo, como por  exemplo a superlotação dos espaços públicos e a mudança brusca de fluxos,  atrapalhando o seu cotidiano, os moradores se manifestam timidamente. Alguns  reclamam sobre os altos preços do pequeno comércio nos dias festivos, mas poucos  são capazes de criticar com mais veemência. Nota-se, ainda uma espécie de  corporativismo, pois os favorecidos diretamente pelos benefícios do turismo são  de opiniões somente positivas, ao contrário dos mais distantes desses resultados  apontam somente impactos negativos.

Dentre outros  problemas, que não se esperava ocorrer na cidade por ser uma APA, são comuns em  Guaramiranga, tais como, a poluição de nascentes de rios, privatização de  cachoeiras e de trilhas ecológicas e em determinados pontos turísticos naturais  (no Pico Alto, por exemplo) o turista disputa palmo a palmo o espaço com  equipamentos de telecomunicação.

E finalmente  pode se dizer que a atividade turística no município se apresenta de forma  espontânea e descontrolada, ou seja, se desenvolve com um restrito planejamento  de suas atividades. Os setores públicos ligados ao turismo (município e estado)  têm uma participação, na maioria das vezes, limitada à realização de eventos,  atuando com precariedade na implantação ou construção da infra-estrutura  turística. O setor privado preocupa-se apenas em receber os benefícios  originados dos atrativos naturais e culturais contribuindo de forma irrisória  para o desenvolvimento sustentável do turismo, desconsiderando a necessidade do  trabalho conjunto com as entidades públicas, privadas e a comunidade local.

Como conclusão,  destacam-se os seguintes aspectos: • Pouca consciência da população; • Está havendo uma gradativa introdução do turismo em relação aos aspectos  socioeconômicos do município; • Existe uma diferença entre o perfil do turista e a comunidade local • Aumentou as possibilidades de emprego para população residente; • Devido ao inicio de implantação da atividade turística, existe grandes  possibilidades de se planejar e desenvolver uma atividade sustentável. Bibliografia ALMEIDA, Maria Geralda de. Turismo e os novos territórios no litoral cearense.  In RODRIGUES, Adyr A.B(org.).Turismo e geografia: Reflexões teóricas e enfoques  regionais. São Paulo: Hucitec,1999, p.184-190. CORIOLANO, Luzia Neide M. T. Do local ao Global: O turismo Litorâneo Cearense.  Campinas- SP: Papirus,1998 (Coleção Turismo). LAGE, Beatriz H. & MILONE, Paulo César (Orgs.). Impactos sócio-econômicos  globais do turismo. In LAGE, Beatriz H. & MILONE, Paulo César. Turismo: teoria e  prática, São Paulo: Atlas, 2000, p.117-130 MAGALHÃES, Claúdia Freitas. Diretrizes para o turismo sustentável em municípios.  São Paulo: Rocca, 2002. PLANO DE AÇÃO TURÍSTICA- PAT. Fortaleza: Secretaria de Turismo do Ceará, 2000. SANTOS, Cristiane Alcântara de Jesus & CAMPOS, Antonio Carlos. Estratégias para  o Desenvolvimento Sustentável do Turismo. In CORIOLANO, Luzia Neide M. T.  Turismo Comunitário e Responsabilidade Social. Fortaleza: EDUECE, 2003. p  161-172. www.embratur.gov.br www.ibge.gov.br www.guramiranga.ce.gov.br

Autora: Iane Carolina Rodrigues Ferreira Graduada em Turismo pelo Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará